Homossexualismo no Opus Dei

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O polêmico tema do Homossexualismo dentro do Opus Dei Toda vez que o tema homossexualismo é introduzido em sites como o Opuslivre e o Opuslibros, parece que há uma intervenção mais alta na participação dos leitores na seção de correspondências .

Acerca deste polêmico tema também gostaria de fazer algumas reflexões, afinal fiquei com “a pulga atrás da orelha” depois que li as matérias do opuslivre. Assim fiz uma “regressão de vidas passadas” e lembrei-me de alguns episódios isolados na obra que me fizeram enxergar a realidade com outros olhos. Já adianto que não há nada de explícito no que vi, são apenas reinterpretações de coisas bem superficiais.

Nunca entendi direito determinada explicação acerca da pureza de uma situação em concreto, mas com o tempo acabei-a engolindo. Sabe-se que em todas as casas de campo do Opus Dei há sempre uma piscina. O costume interno na Obra para utilizar estas piscinas não permite a utilização de sunga e somente calções bem folgados. A explicação que me foi dada é que a utilização de sunga na piscina vai contra o pudor, afinal é todo apertadinho e mostra os contornos das partes íntimas. Em meu caso particular, ver um cara de sunga era algo extremamente normal e não via nada de estranho nisso. Mas, agora assumindo que de fato há homossexuais dentro do Opus Dei, a presença de um cara de sunga dentro da piscina pode realmente representar uma ocasião muito forte de tentação da carne para os homossexuais.

Lembro-me também de uma ocasião em que era “recém-apitado” e participava de um mini-convívio de São Rafael junto a um Sub-Diretor do Centro. Em certa ocasião durante a conversa fraterna, este Sub-Diretor me questionou qual dos “carinhas” do convívio apresentava sinais nítidos de vocação. Fiquei intrigado com este questionamento, afinal não havia “tratado” ninguém daquele convívio e não sabia as disposições internas de cada um. A resposta que tive do Sub-Diretor foi me estranha, mas agora “it makes sense”. Para o Sub-Diretor, quem tinha sinais nítidos de vocação era um tal de Fulano devido ao seu “porte”. Ou seja, devido somente às características externas desta pessoa e não devido a generosidade, desprendimento, fortaleza, constância e outros temas tratados nos livrinhos da Quadrante. O cara era “boa pinta” e ponto final, tinha vocação ao Opus Dei.

Em mais de uma ocasião na conversa fraterna com diferentes Diretores, lembro-me de um tipo de relato que me fornecia um resposta que me deixava um tanto que encabulado. Sabe-se que na conversa fraterna, falamos de tudo e principalmente do sapo da tentação da pureza. Lembro-me de ter falado das ocasiões no trabalho em que uma mulher parecia estar dando em cima de mim. Na resposta que me davam, falavam que o numerário era um cara boa pinta, educado, trabalhador etc. O tal do Sub Diretor daquele convívio também foi meu Diretor de conversa fraterna e me falou acerca deste tema dava como resposta que eu era um cara com bom gosto no vestuário, sempre impecável, elegante, com porte e presença etc. Minha reinterpretação agora: Será que o cara tava me “cantando”?

Como em todo lugar, também há homossexuais na obra que se escondem em seu álibi perfeito. Nunca presenciei atos desta homossexualidade dentro da obra, mas um modo de pensar que justicaria todo um modo de ser de numerário, que é extremamente complicado.